quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dois

E se ficarmos juntos será com certeza numa outra vida. Numa em que tu gostes mais de mim e, eu, menos de ti.

Um

Escrever começa-se, quando alguém bate na porta do sentimento. Quando o termómetro aumenta; quando desce, escrever começa para mim de três formas. Como amizade, como confidência, como caixote para lixo. Costumava gostar de misturar os três de realizar o chamado mix paradisíaco e sentir então a plenitude do momento. Deitava fora o que não entusiasmava, vivia a felicidade (e não seria difícil..), confidenciava desejos maiores.
Hoje perdi o gosto. O sabor sumiu-se. Ficando a magoa, a frustração, a sombra de não puder escrever com a mesma melódica poesia ou narrativa. E no entanto, eu que tenho rosas em todos os dedos, que todos os dias as pinto, rego, do mesmo tom cor-de-rosa-feminino para que esse amor não se perca. Sinto os espinhos e, rosa já não é rosa senão um preto. Um negro. Um devasto.
Furacão, Quando:
Escrever, foi em tempos brisa